domingo, 15 de julho de 2007

O dia em que pedi um autógrafo do Chico Buarque - para a minha filha


Minha filha se formou ontem. Para comemorar, fui com mulher e sogra à Pizzaria Brás, novo point do Rio. Lotada como sempre. Comemos aquele pão calabreza dos deuses, dividimos uma grande de mussarela (R$ 29,00) e bebi três chopes cremosos, fora o tiramisu na sobremesa. No meio do regabofe quem adentrou o gramado, digo, a pizzaria? Ele. O autor de A Banda, Carolina, A Rita e muito - e bota muito nisso - mais. Minha filha, como toda jovem inteligente, se amarra nas músicas do Chico. Desafiado, tomei coragem e fui pedir um autógrafo ao cara; num guardanapo. Mais tímido do que o próprio compositor de Construção e Cotidiano, subi a escada de acesso aos banheiros como se fosse um posto de observação antes de tomar coragem e me aproximar olhos nos olhos do Chico, que estava acompanhado de um cara não identificado. (Mais tarde, Ney Matogrosso se juntou aos dois).

- Desculpe abordar você, Chico, mas é que minha filha se formou hoje, ela se amarra no seu trabalho e a filha de um amigo seu ficou de conseguir um autógrafo e...
(Falei que nem uma metralhadora). Chico sorriu e perguntou se eu tinha uma caneta, providenciada com o primeiro garçom que apareceu na minha frente.

O que um pai apaixonado não faz por uma filha querida? Mas, cá entre nós, o Chico é feio. Tem uma cabeça grande e um nariz privilegiado. Não sei o que o mulheril vê nele.

2 comentários:

Filipe Cerolim disse...

Parabens pra ela

e po
vou passar a ir todo dia entao no Bras

Chico é O cara

PC Guimarães disse...

Pena que é tricolor.