sábado, 14 de abril de 2007

Síndrome de Burnout. Pobres de nós, professores!


Professores sofrem de síndrome de estresse ocupacional
Tatiana Clébicar - O Globo Online

RIO - As dificuldades no trabalho estão levando professores a desenvolverem a síndrome de Burnout, uma doença de estresse ocupacional que atinge pessoas que adotaram profissões assistenciais. Segundo a pesquisadora Gisele Levy, que acaba de apresentar uma dissertação de mestrado sobre o tema na Uerj, a síndrome está crescendo. Em seu levantamento com professores da rede municipal de Niterói, no estado do Rio, Gisele observou que 70,13% deles apresentavam sinais do problema. Além dos educadores, médicos, enfermeiros e cuidadores de idosos também sofrem com o distúrbio. ( Teste aqui seu nível de estresse ocupacional. )

- A síndrome de Burnout atinge os profissionais que de alguma maneira se doam ao outro, lidam com o afeto. Os três sintomas básicos são a exaustão emocional, a falta de realização pessoal e a despersonalização - explica a pesquisadora, acrescentando que os transtornos mentais ocupam o segundo lugar como causa de afastamento dos professores de sala de aula. - Eles têm de dar aos alunos uma cota de afeto. Se não estiverem bem emocionalmente, não conseguem levar a profissão por muito tempo.

Causas do distúrbio
Quatro fatores contribuem para o problemas: físicos, interpessoais, cognitivos e ambientais:

- Diariamente eles enfrentam a falta de infra-estrutura, a necessidade de formação continuada e ainda a violência. Observamos que 86% se sentiam ameaçados em sala de aula - diz ela, ponderando que os resultados obtidos em Niterói poderiam ser replicados para o Rio de Janeiro. - No Rio, podemos supor que a situação é semelhante ou pior.

Apaixonados sofrem mais
Para ela um dado do estudo é trágico: a síndrome atinge justamente os profissionais mais apaixonados.

- Quando ele se vê diante dos alunos, ele se cobra. Acha que tem que dar uma ótima aula, estar atualizado e bem-disposto. Como não alcança o modelo idealizado, depois de várias tentativas frustadas, fica abalado física e psicilogicamente. Fica angustiado e ansioso e se distancia daquele público para tentar cumprir sua função.

Gisele explica que por se tratar de um transtorno recente ainda não foi incorporado ao Código Internacional de Doenças (CID-10), que classifica apenas o estresse ocupacional de maneira genérica.

- Vários estudos internacionais descrevem a síndrome de Burnout. Os primeiros deles são dos anos 70.

Fonte: Jornal Extra

Um comentário:

enfoques disse...

Hola, saludos

Soy investigador del Sindrome de Burnout en Chile, y los invito a visitar mi pagina web.

http://www.burnout.cl

me pueden escribir a investigacion@burnout.cl

Nos vemos

Carlos Concha Escandón
Psicólogo
Director de Investigación
Burnout Capital Humano