quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Peladona em Paris


Nua, manifestante da ONG Peta tenta invadir desfile de Valentino na Semana de Paris; o protesto era contra o uso de peles de animais pela indústria da moda.

Fonte: François Guillot / AFP

Violência: tipo de notícia que eu não gosto de dar. Mas...

Mulher é morta em encontro marcado pela web
Um adolescente é suspeito de ter cometido o crime no sábado.
O primo dele será investigado pela polícia, que tem cópia das conversas pela internet.
Com a ajuda da filha da vítima, a polícia do Rio Grande do Norte conseguiu prender dois acusados de envolvimento no assassinato da corretora de imóveis Célia Carvalho, que estava desaparecida desde o último sábado (24). Ela tinha 43 anos e foi morta a pauladas. Célia Carvalho havia conhecido um dos acusados, que é menor de idade, por meio da internet, durante o carnaval. Ela foi morta a pauladas e enterrada no caminho de uma praia do estado. Estava amordaçada e com as mãos amarradas. O adolescente de 17 anos que a corretora havia conhecido pela internet atribuiu o crime ao primo, de 18 anos, e à namorada dele, também menor de idade. A polícia investiga a motivação do crime.

Mais de 20 páginas do diálogo entre a vítima e o adolescente pela internet também ajudaram revelar a relação entre os dois. A participação da família da vítima foi fundamental para o esclarecimento do crime. A filha da corretora marcou um encontro, também pela internet, com o adolescente e ele foi preso em flagrante. O primo foi detido logo depois. De acordo com a polícia, os dois presos já têm passagem pela polícia em Natal e em São Paulo. A polícia acredita que eles possam ter feito outras vítimas em Natal.

Fonte: G1

Enquanto isso, os bandidos de verdade barbarizam pelas ruas...


Dado Dolabella é detido por dirigir sem habilitação e com IPVA atrasado
Não tenho o menor motivo para defender esse cara. Dizem que é um encrenqueiro. Mas nessa, fico na dúvida. A PM adora fazer blitz pra correr atrás de pequenas irregularidades. Preso por falta de habilitação e por atrasar um pagamento de IPVA? Será que a PM não tem um trabalho mais importante e eficiente pra fazer? Por que não prender os bandidos de verdade? E o que é feito com o faturamento dessas taxas absurdas? Pra onde vai a grana do IPVA?
Todo mundo sabe o objetivo dessas blitzen? Todo mundo tem uma história "estranha" pra contar. E a perda de tempo? Sabemos bem que não vai dar em nada a prisão do ator.

É preciso trabalhar sério!

Fonte: Globo.com

Big Brother Brasil 7 - Fora "caipira" fajuto


Esse cara não tem jeito. Partindo dele, tem mais é que desconfiar. Agora vai tentar armar pra botar a Flavinha no paredão.
Mas eu não vejo o BBB.

Saúde (Artigo do jornalista Vitor Sznejder)

Meu amigo Vitor Sznejder manda texto para eu ler. Seqüestrei (o texto, não o Vitor), saí correndo e estou publicando aqui.

Remédio combate o sono e permite aumento da jornada de trabalho
Se você anda sonolento em demasia, desanimado e letárgico, pode estar sofrendo apenas o efeito soporífero da política brasileira; ou adotando inconscientemente uma forma de proteger-se da violência carioca. Mas pode se tratar, também, de uma disfunção biológica. Em qualquer dos casos, converse com o seu médico sobre uma substância chamada modafinil, aprovada em 1998 pelo rigoroso FDA ("Federal Drug Administration") - inicialmente apenas para o tratamento da narcolepsia e da sonolência excessiva durante o dia. Aparentemente, seu uso potencializa o efeito dos recaptadores de serotonina como a fluoxetina, quando administrados concomitantemente.

Em 2003, o FDA aprovou o uso do modafinil também para casos de apnéia obstrutiva do sono (http://pt.wikipedia.org/wiki/Apn%C3%A9ia).

Estudos clínicos demonstraram que a droga pode melhorar a memória, a cognição e o humor. Por isso vem sendo experimentada, também, em pessoas com síndrome de fadiga crônica, desordem depressiva grave, esclerose múltipla e fibromialgia, entre outras afecções. Os primeiros testes em humanos foram em integrantes das forças armadas.
Estados Unidos e Israel, por exemplo, descobriram que ele aumenta a produtividade de pilotos de jatos ou helicópteros, que passam a suportar - sem sono - jornadas de 36 ou até 48 horas de vôo. Na volta das missões, eles simplesmente deitam para dormir - e dormem um sono normal.

Guardadas as devidas proporções, parece útil para quaisquer profissionais que enfrentam plantões noturnos, duplas jornadas de trabalho (especialmente quando elas se alternam) e vivem sob a pressão do "deadline". O produto é classificado como estimulante do humor ("mood-enhancer" ou "mood-brigthening") e não causa efeitos colaterais como a agitação, a irritabilidade e a euforia - comuns nas anfetaminas, na cocaína e em outras drogas psico-estimulantes. Tampouco causa dependência, dizem os laboratórios. Dor de cabeça e náusea são os efeitos colaterais mais comuns.

Modafinil ainda não é fabricado nem vendido no Brasil, embora o seja - sempre com receita médica - nos Estados Unidos, no Canadá, na Inglaterra e na Suécia, sob marcas como "Provigil" e "Alertec". Mesmo no primeiríssimo mundo, o preço é proibitivo: cerca de US$ 10 (dez dólares) por comprimido, e a dose recomendada é de dois comprimidos por dia. De enlouquecer, né?

Príncipe Charles: nessa você acertou


Príncipe Charles diz que banir McDonald's levaria a alimentação saudável
Em visita a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa britânica, disse nesta semana a uma nutricionista que "banir" o McDonald's seria a solução para ter uma dieta saudável.
Não foi uma declaração pública e nem o primeiro passo de uma campanha que ele supostamente poderia lançar. Mas o episódio é relatado pelo "Times", de Londres, que o compara a outras gafes cometidas pelo príncipe, como suas críticas à arquitetura moderna.
O príncipe visitava um centro de pesquisas de combate à diabetes, que vitima 20% da população adulta local. A observação sobre a rede de fast food foi feita reservadamente à nutricionista Nadine Tayara.
Um porta-voz da rede McDonald's declarou-se "desapontado" e disse que outros integrantes da família real freqüentam as lanchonetes e "têm provavelmente uma imagem mais atualizada" da rede.
O "Times" relata que os dois filhos de Charles já foram vistos em lojas do McDonald's. Com Harry foi em 2005, quando ele comprou dois hambúrgueres de frango e um milk shake. O porta-voz do príncipe distribuiu nota em que reiterou a sua preocupação com a alimentação infantil saudável.

Fonte: Folha de S. Paulo

Seus problemas e os do seu bilau acabaram


Na luta contra a Aids vale tudo! Se você é um daqueles que vive reclamando que colocar preservativo corta o clima na hora do sexo e faz seu bilau perder o apetite, seu argumento acabou de desmoronar. A novidade ao lado promete dar uma guinada em sua vida na alcova: o aplicador de camisinha! O fabricante garante que não se perde três segundos para encapar com total segurança o dito cujo e cair na gandaia. O artefato sexual ganhou o primeiro lugar em um concurso na Cidade do Cabo (tinha que ser, né?), na África do Sul, país onde a incidência da Aids é assustadora e a resistência ao uso da camisinha é enorme.

Fonte: Reuters

Michael Douglas and me estamos ferrados (Não necessariamente nesta ordem)


Quer viver muito? Transar menos pode ajudar...
Aqui no blog já comentei sobre a história de uma velhinha centenária que dizia que o segredo da longevidade era o uso da maconha. Agora, surge uma nova teoria: vive mais quem transa menos. É nisto que acredita Chan Chi, de 107 anos, que mora em um vilarejo de Hong Kong. Chan, que também dá umas tragadinhas de vez em quando (não de maconha, OK?), não faz sexo desde os 30 anos!

"Eu não sei por que vivi até aqui. Talvez seja pelo fato de não ter feito sexo por tantos anos", disse o chinês. A última vez que Chan gastou suas energias com sexo foi durante a invasão japonesa na Segunda Guerra Mundial. Logo depois, sua esposa morreu e ele nunca mais esteve com uma mulher.

O "sábio" Chan disse que foi muito mais difícil resistir ao tabaco que aos prazeres carnais. Vocês conseguiriam? É melhor viver dez anos a mil ou mil anos a dez?

Fonte: Page not found (Fernando Moreira)

Ver pra crer?


Católicos americanos vêem imagem da Virgem Maria em fôrma de pizza

Uma simples fôrma de pizza. Não, para católicos de uma região de Houston não se trata de uma simples fôrma de pizza. Eles acreditam que o objeto é o cenário de uma aparição da Virgem Maria. Isto mesmo! As cozinheiras de uma escola primária ficaram intrigadas com uma imagem que havia se revelado na fôrma. Não demoraram muito para decretar: é uma manifestação da mãe de Jesus Cristo.

Como era de esperar, o local virou ponto de peregrinação para milhares de católicos. Filas se estendem diante da fôrma, que ganhou um altar na escola. Os fiéis param diante do símbolo "sagrado", rezam e tocam a imagem. Uma mulher chegou a trazer de longe um neto que sofre de paralisia em busca de cura.

O padre de uma igreja próxima à escola, Abelardo Cobos, disse não achar ruim que uma fôrma de pizza venha reunindo tantos peregrinos na região habitada majoritariamente por hispânicos.

"Precisamos rezar e precisamos rezar sempre", comentou.

Em um mundo cada vez mais caótico, parece ser mais um caso de "fome de fé". O que você vê? Você tem fome de quê?

Fonte: Blog Page not found (Fernando Moreira)

Mc Leozinho nunca mais! (Ela não vai mais pensar em beijar)


Mulher engole dente de namorado durante beijo
Uma romena de 38 anos, cuja identidade não foi revelada, precisou ir a um hospital da cidade de Galati, por causa de um beijo. Ela reclamava de dores no estômago e disse que havia engolido um objeto estranho, enquanto beijava o namorado.

Após um raio X, os médicos descobriram que o causador do desconforto era uma prótese dentária, que foi parar no estômago da mulher por culpa do que ela definiu como "uma técnica especial de beijo".

Fonte: IG (Walter Oliveira da Luz Neto)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Crônica ("Um estranho no ninho")


Um estranho no ninho
Paulo Cezar Guimarães

Vida de executivo é fogo! Sabemos disso. Que o diga Renato Paladino, que conheci trabalhando na Vale do Rio Doce. Logo que entrou na Companhia, ainda jovem, foi transferido para o Japão, e uma de suas primeiras missões foi acompanhar uma negociação na China.

“A aventura de fazer negócios no exterior é inesquecível, e coloca as pessoas em situações inusitadas, engraçadas e curiosas. Na hora de comer, principalmente. Tem momentos em que não há gesto que dê jeito. Na primeira vez que saí para jantar com colegas na China, deu tudo certo até pedirmos a sobremesa. Cansado de se expressar inutilmente, um colega resolveu pedir a sobremesa pelo preço. Escolheu a mais cara, no cardápio em chinês. Veio um bolo de aniversário enorme. Teve até “Parabéns pra você’, cantado por garçons, cozinheiros e pelo dono do restaurante”, lembra, rindo.

Por falar em comemoração, nunca é demais lembrar que os chineses adoram um brinde. Geralmente com uma espécie de aguardente muito forte.
“Você tem que virar o copo para mostrar que bebeu tudo. Se você não é forte para a bebida, corre o risco de ficar tonto”.

Paladino conta que já experimentou as coisas mais estranhas do mundo. Como o ovo de 100 anos, por exemplo. A “sutil iguaria”, depois de ficar enterrada na cal durante longo tempo, vira uma espécie de gelatina preta, que é servida em fatias.

“Sem falar no pepino do mar, que dizem ser bom para a virilidade, e no olho de peixe, servido na sopa. O ideal, mesmo, é só perguntar depois de comer. Uma vez fui apresentado ao tal “Sole mio”, uma carne roxa, que, até hoje, eu não descobri o que é. O perigo é quando o convidado elogia muito a comida com o objetivo de agradar. Eles acabam colocando mais no prato”.

Cobra, ele garante que nunca comeu. Mas conta que numa feira em Taiwan, um colega teve de experimentar.

“Eles espremem a cobra, retiram o sangue e põem no copo para beber.
É certo que o Oriente hoje está mais ocidentalizado, digamos assim, mas há quinze anos, pouca gente falava inglês, e havia dificuldade para se comunicar”.

Cada missão durava em torno de 30 a 40 dias. E tinha também situações perigosas. Como aquela em que um grupo de amigos de Paladino foi fazer uma negociação no Irã durante a guerra com o Iraque. Precisaram sair correndo para não ficar no meio do conflito.

“Uma vez, na Índia, durante uma reunião com executivos da segunda maior empresa do país, roubaram todas as nossas malas que estavam no carro. Ficamos retidos quase uma semana sem conseguir voltar para casa, pois os nossos passaportes estavam dentro do veículo. Chateados com a situação, os indianos colocaram um despachante à nossa disposição. Só depois, soubemos o que aconteceu: o motorista, que trabalhava há seis anos na empresa, costumava dormir no carro. Aquela tinha sido a terceira vez que isso acontecia”.
E as viagens entre os países? Certa vez, para fazer uma negociação na Líbia, Paladino levou quase dois dias viajando sem parar.
“Saímos de Bruxelas para a Tunísia. Em Tunis, pegamos um outro avião para Djerba, na fronteira da Tunísia com a Líbia. Um motorista foi nos buscar, e viajamos 9 horas pelo deserto, num carro sem ar condicionado”.

A aventura acabou assim? Que nada:
“O pior foi ficar ouvindo música árabe durante todo o percurso, sem mudar de canal”.

Algo assim como ficar ouvindo funk seis meses sem parar.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Ratos num Taco Bell, de Nova Iorque (Não recomendável pra quem detesta esses bichos. Mas é noticia para refletir)


Ratos passeando no restaurante
Vídeo se espalhou rápido na web

Exibido originalmente por uma emissora local de Nova Iorque, o vídeo que mostra ratos passeando num restaurante da rede Taco Bell chegou rapidamente à internet. Disponível em sites de compartilhamento de vídeos, pode ser assistido por usuários de qualquer ponto do planeta. A empresa, no entanto, reagiu como se estivesse lidando com uma crise de imagem local - quando divulgou um comunicado, o vídeo já tinha se espalhado na web e estava sendo reproduzido também por outras TVs - ampliando em muito sua repercussão. "Nenhuma crise é apenas uma crise local", diz materia do Advertising Age que analisa a 'nova era' vivida pela atividade de RP em funçao da internet e da comunicação viral.

Fonte: Blue Bus

Quem tem ejaculação precoce vai ouvir "Brasileirinho"?


Ucrânia irá comercializar um preservativo musical
Grigoriy Chausovsky, de Zaporozhye, criou um preservativo que toca uma música mais alto e rapidamente à medida que os amantes atingem o clímax. Os preservativos, que serão comercializados na Ucrânia, possuem um minúsculo micro na base do preservativo que começa a tocar uma melodia e um sensor regista quando o preservativo é colocado e quando há um aumento da velocidade dos movimentos, alterando a intensidade da música.

Fonte: IG (Rubens Cavalcante)

Como falar de livros que não se leu


Da arte de não ler
"O recém-lançado Comment parler des livres que l’on n’a pas lus (“Como falar de livros que não se leu”), do professor de literatura e psicanalista francês Pierre Bayard, não é exatamente um daqueles manuais para blefadores que andaram na moda alguns anos atrás. Sendo um intelectual francês, Bayard tem pretensão maior – alguma coisa a ver com uma defesa da não-leitura como atividade criadora. Como estou falando do livro dele sem tê-lo lido, fica tudo em casa.

Mas Comment parler… é, antes de mais nada, uma provocação, e como tal tem atingido seu objetivo. De um lado Bayard vem colhendo o apoio risonho de quem reconhece sua coragem de ir contra a hipocrisia e cutucar um tabu de intelectuais – pois é evidente que todo mundo trapaceia de vez em quando, mesmo porque o tempo para ler tudo o que se deveria ler anda escasso pelo menos desde o início do século XVIII. Recepções simpáticas ao livro de Bayard podem ser lidas no artigo da “Lire”, em francês, e, com uma dose maior de ironia, na resenha do “New York Times”, em inglês.

Naturalmente, também é possível carregar no sarcasmo, como fez esse artigo publicado no “Times” de Londres (onde mais?) ao dizer que o livro de Bayard confirma algo que sempre se suspeitou sobre os acadêmicos franceses: “que, em sua maioria, são fraudes subsidiadas além do que valem”. É provável que a verdade esteja em algum lugar no meio do caminho, mas uma coisa é certa: não é pequena a coragem de Pierre Bayard ao revelar que nunca terminou de ler “Ulisses”.

Inspirado por ele, confesso que eu também não. Comecei algumas vezes, por caminhos diversos: no original, na tradução de Antonio Houaiss, na de Bernardina Pinheiro. Nunca me pareceu que valesse a pena prosseguir. Prefiro “Dublinenses”. Por quanto tempo devo ficar ajoelhado no milho?

E você, qual é aquele livro obrigatório que nunca leu?"

Fonte: Sérgio Rodrigues (nominimo)

Mengo imita Botafogo e Fluminense



Meu amigo Sebastião Martins telefona:
"PC, você viu a foto na capa do Globo? A legenda não combina com a foto".

É verdade.
Se o último gol de pênalty (o da vitória) foi marcado pelo Souza, como pode ele estar no meio dos demais jogadores do Flamengo, no meio do campo? Coisas que só acontecem ao Flamengo? Imitando o Botafogo?
Ou é coisa do Sobrenatural de Almeida? Imitando o Fluminense.

Agora: que o grande culpado pela derrota do Vasco foi o treinador Renato Gaúcho, ao sentar no banco e esconder o rosto na hora dos pênaltys, isso foi. Eu também não confiaria nos jogadores que ele tem. Mas ele é o comandante do time. Tem que dar exemplo. É inexperiente ainda, apesar dos 200 anos no futebol.

Cameron Diaz e Drew Barrymore pegam maresia no Havaí



Cameron Diaz e Drew Barrymore dividem o mesmo cigarro de maconha no Havaí

A amizade entre Drew Barrymore e Cameron Diaz tem muito mais em comum do que se possoa imaginar. As estrelas de Hollywood, que atualmente curtem a solteirice depois de terminarem longos relacionamentos, foram flagradas por um paparazzi muito à vontade numa praia do Havaí. E foi ali, onde as duas relexavam tomando um sol de biquíni, que elas dividiram o mesmo cigarro de maconha. As atrizes nem pareciam ligar para o fato de estarem num local público. E sequer recordavam que elas são pessoas famosas. Cameron já admitiu anteriormente que, durante a adolescência, fumava um baseado. Drew nunca disse que sim, mas também deu a entender em várias declarações que existem coisas piores do que fazer uso da erva natural.

Fonte: Globo.com

"O mala do ano"


"O Brasil pode estar errado", afirma Alberto
No quarto 2 Filhos de Francisco, o grupo da ‘oposição’ fala sobre o paredão. “O clima mais piorar, agora vamos ficar realmente em pé de guerra”, fala Analy. Alberto começa então a julgar o certo e o errado na casa, “Não sei se acredito mais no público, o Brasil pode estar errado”, julga o caubói, que desde o início lidera o grupo. Carol, que também participa da roda de conversa, acha que foi justiça a Dj ter pegado o veto, “Isso só prova que estamos certos”, acredita a carioca.

Eu não vejo o Big Brother, mas soube pela minha babá que o cara aí de cima é o maior armador. Dessa vez não tem Churchill que dê jeito: vou torcer pros"alemão" contra os "cowboy".

Fonte: o Fuxico (ah se os intelectuais lêem isso!)

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Bavaria, novo anúncio. Tudo a ver com Comunicação!


"Uma conversa de bar sobre o sabor da cerveja dá início a uma seqüência de explicações que de boca em boca vão alterando o sentido original da informação, como na brincadeira do telefone sem fio. Este é o recurso usado pela Talent nos primeiros filmes da agência para a Bavaria Premium - a campanha foi apresentada em coletiva".

Fonte: Blue Bus

Que bela foto!


O brasileiro Adriano, da Inter de Milão, comemora gol de Júlio Cruz.

Fonte: Globo.com
(Não tem crédito pro autor da foto)

Dica de Segurança

Dica de segurança: cuidado com a agenda do celular

Quanto mais óbvia uma dica de segurança mais importante ela é porque os nossos olhos não são treinados para ver o que é óbvio. Acabo de pescar um conselho interessante dado por um PM de São Paulo contra o golpe do falso seqüestro por telefone. Ele sugere que as pessoas usem codinomes ou os próprios nomes para parentes próximos, em vez de por na agenda os nomes "mãe", "pai", "casa" etc etc. A polícia já registrou casos em que um celular com essas informações de bandeja, em mãos erradas, é um prato cheio para os bandidos.

Fonte: Blog Repórter do Crime (De Jorge Antônio Barros)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Artigo: "De bêbado não tem dono?"


Tribunal de Justiça comprova que “de bêbado realmente não tem dono?”
Paulo Cezar Guimarães

Deu no Globo na época e se Stanislaw Ponte Preta fosse vivo também publicaria, com certeza, na seção “Febeapá” (pros que chegaram agora: Festival de Besteiras que assolam o País). O título? “Orgia tem regra: ninguém é de ninguém”. O subtítulo? “Tribunal decide que quem participa não pode reclamar do que acontecer”.

A notícia, vinda de Brasília e assinada pela repórter Carolina Brígido, falava de uma sentença do Tribunal de Justiça de Goiás que decidiu que “o homem que, por vontade própria, participar de uma sessão de sexo grupal e, em decorrência disso, for alvo de sexo passivo, não pode declarar-se vítima de crime de atentado violento ao pudor”. Acrescentava ainda que “o acórdão do TJ de Goiás, publicado no dia 6, é um puxão de orelhas no autor da ação que reclamava da conduta de um amigo”.

E, como estamos falando de Goiás, os nomes foram dados aos bois. Estava lá na reportagem que um cidadão chamado Luziano Costa da Silva tinha acusado o amigo José Roberto de Oliveira de ter praticado contra ele “ato libidinoso diverso da conjunção carnal”. Luciano, pasmem, alegou que como estava bêbado não pôde se defender. Não dirigia um veículo, mas estava bêbado.

Ou seja: o típico caso do “cu de bêbado não tem dono”. Que me perdoem os puristas, mas não resisto a uma galhofa e lembro aquela musiquinha dos saudosos “Mamonas Assassinos” que falava do sujeito que participou de um suruba e não conseguiu “comer ninguém”. Em certo trecho, os músicos do “Mamonas”, que morreram em trágico acidente de avião, cantavam: “Solta a ´roda` e vira solta a ´roda` e vem, neste raio de suruba já me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém”.

Voltando à reportagem publicada em O Globo, vale citar a transcrição do acórdão dos desembargadores: “A prática de sexo grupal é ato que agride a moral e os bons costumes minimante civilizados. Se o indivíduo, de forma voluntária e espontânea, participa de orgia promovida por amigos seus, não pode ao final do contubérnio (sic) dizer-se vítima do atentado violento ao pudor. Quem procura satisfazer a volúpia sua ou de outrem, aderindo ao desregramento de um bacanal, submete-se conscientemente a desempenhar o papel de sujeito ativo ou passivo, tal é a inexistência de moralidade e recto nesse tipo de confraternização”.

A repórter Carolina Brígido, além de ter levantado uma bela pauta de comportamento, ainda fazia comentários hilários na matéria. Como esse que complementava a citação anterior do acórdão: “Para o Tribunal de Justiça do estado, quem participa de sexo grupal já pode imaginar o que está por vir e não tem o direito de se indignar depois”. E Carolina comprova sua observação com outro trecho do texto retirado da sentença judicial: “(...) não pode dizer-se vítima de atentado violento ao pudor aquele que ao final da orgia viu-se alvo passivo de ato sexual”.

Participo com amigos de um grupo de debates no yahoogroups há bastante tempo e comentei a reportagem com eles. Não mandei cópia. Perguntei a um deles, tremendo gozador, se ele estava na tal “festinha”. Ele me respondeu, sem ler a matéria: “Tava não, mas se foi por engano, eu perdoava o cara...”. Outro fez questão de ler a reportagem na íntegra e me mandou a seguinte resposta: “PQP.Esse cara é um babaca.Eu não tinha lido e agora li. Ou seja , eu não sabia e agora sei. Pô, se o cara estava bebado e enrabaram ele, ele tinha mais é que meter a porrada no tal amigo e nunca mais tocar nesse assunto. Agora eu e todos os que leram sabem que ele foi enrabado. Fala sério, não basta estar enrabado, tem que participar!!!”.

Resta um consolo ao nobre Luziano; se é que pode haver consolo em tal situação. Segundo o inquérito policial, José Roberto levou além do amigo, a própria mulher, Ednair Alves da Silva, a uma construção no Parque Las Vegas, em Bela Vista de Goiás. Lá, teria obrigado a mulher e o amigo a tirar as roupas e a manter relações sexuais.

Um detalhe: José Roberto foi absorvido por unanimidade pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás.

Publicado no "Jornal de Debates" (www.jornaldedebates.com.br)

Artigo: "Me esqueçam!"


Me esqueçam!
Paulo Cezar Guimarães

Essa historinha é bem curta e presenciei há alguns anos. Tem tudo a ver com o nosso tema. Só que com um outro olhar: o de quem quer fugir da badalação. Contei para o meu amigo Marcelo Pontes, que à época era editor do "Informe JB" e ele publicou na coluna.

Todo mundo lembra do João Batista de Oliveira Figueiredo, autor da célebre frase "Me esqueçam!, né?". O cara era sempre notícia, mas, na realidade, detestava aparecer. Mas era bom de frases. Como: “quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento” ou “prefiro cheiro de cavalo ao cheiro de povo”, entre muitas outras pérolas. Não dava entrevistas para a Imprensa e estava quase sempre de cara amarrada.

Pois bem: um dia eu estava esperando a minha vez de ser atendido no Oculistas Associados, em Botafogo, na zona Sul do Rio de Janeiro, e ele chegou.

Sozinho. Aproximou-se da recepcionista e disse que tinha hora marcada. A mocinha quis saber:

- Qual o seu nome?

- João - respondeu humildemente o ex-presidente da República.

- João de quê? - perguntou de novo a recepcionista.

- Figueiredo. João Figueiredo.

- O senhor tem plano de saúde?

- Não.

- Então seu João, senta ali naquele banquinho e aguarde a sua vez de ser atendido.

Publicado no "Jornal de Debates" (www.jornaldedebates.com.br)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Crônica: "Será o Benedictus?"



Será o Benedictus?
Paulo Cezar Guimarães

Spinoza para mim é Valdir. Ou melhor, Valdir Spinoza, técnico de futebol. Ou, mais do que tudo, “São Valdir Spinoza”. Afinal, foi ele quem deu o tão sonhado e sofrido título de 1989 ao meu Botafogo, após 21 anos de jejum. Mas, para a chamada “Comunidade Acadêmica”, Spinoza é aquele filósofo holandês do século XVII. E vá você dizer que não! Quem conhece o meio acadêmico sabe como é a “Fogueira das Vaidades”. Futebol é coisa de alienado, ópio do povo, papo sem graça ... e coisas do gênero. Tem gente que sai de perto só de ouvir a palavra bola; se botar o pé na bola, então, passa longe.

Outro dia, numa livraria, encontrei dois amigos “intelectuais”, conversando. Falavam em Campanella, Patrizzi, Pietro Verri, Pico de Mirandola e Giordano Bruno. Pensei que estavam conversando sobre cantinas italianas e mandei, na bucha:
“ Eu gostava muito da Tarantella, aquela bem antiga, da Barra, que fechou. Tinha um pãozinho com lingüiça que era...”

Não deixaram eu completar a frase. Contraíram os lábios, fazendo aquela cara de desaprovação, que muito se parece com um maracujá de gaveta, e desconversaram. Desconversaram mesmo, pois é difícil chamar aquele dialeto que eles usam de conversa. É um tal de Bacon para cá, Nietsche para lá; Lacan, Kierkegaard...
Um outro dia, meio irritado com mais um fracasso do Botafogo, que já se tornou rotina, encontrei de novo com os dois e resolvi provocar:

“Gente, não dá para vocês colocarem uma legenda embaixo enquanto conversam? Ou, pelo menos, arrumar alguém para dublar?”

Para quê? Começaram a falar em Christian Huygens, Antonie van Leeuwenhoek, Jan Swammerdam, Joost van den Vondel e De Vermeer. Pensei até que estavam escalando o time da seleção holandesa. Tanto que tentei me enturmar:

- “E o Johan Cruyff? Era um cracaço, né? O filho dele também é jogador...”

E o pior é que a coisa pega. Com esse negócio de o MEC passar a exigir pós-graduação, doutorado, essas coisas, para uma profissão em que o próprio diploma é questionado, soube que um amigo jornalista e professor decidiu fazer mestrado. O cara era supernormal: torcia pelo Flamengo, conversava sobre mulheres, tomava chope e viajava todo ano para Miami e Orlando. “Tirante” o quesito mulheres e o chope, tem gente que gosta dessas coisas, né?

Semana passada, encontrei-o na rua e puxei conversa:

“E aí: o que você achou da briga do Wanderley Luxemburgo com o Marcelinho Carioca?”, tentei puxar conversa.

“Que Luxemburgo? É parente da Rosa de Luxemburgo?”, cortou ele.

“Pô, o cara fez a maior burrada quando era técnico do Brasil numa Olimpíada. Convocou um tal de Mozart que...”, insisti.

“Agora sim, sobre Mozart eu converso. Gosto muito daquela sinfonia dele que...”

E desandou a falar de Mozart, Beethoven, Bach, Wagner, Liszt...

Em tempo: Para vocês não dizerem que o colega aqui é desinformado, lá vai: esse tal de Spinoza nasceu numa família judia, a 24 de novembro de 1632, em Amsterdã, Holanda (o mesmo ano do nascimento de Locke-1632-1704). Faleceu em Haia, no ano de 1677. Seu nome hebreu era Baruch, que significa abençoado, e nas suas obras publicadas em latim, Benedictus. Viveu na chamada "Idade de Ouro" da história da Holanda, uma era de grandeza econômica, política, e cultural, apoiada na expansão comercial, quando a pequena nação do Atlântico Norte ombreou com as mais poderosas e influentes nações da Europa. A qualidade de vida tinha um padrão geral de bem-estar marcado pela simplicidade. Havia proximidade de nível entre as classes e respeito às pessoas (nada comuns nos demais países europeus). Spinoza, seguindo sua própria filosofia, viveu de maneira simplista. Na rica Holanda daquela época, isto não significava pobreza e muito menos indigência.

Naquela época, além do próprio Spinoza, o filósofo René Descartes viveu e escreveu suas obras na Holanda, por duas décadas.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Falando de seios de fora


Boneca com seios expostos causa polêmica em Olinda
A exposição de seios no encontro dos bonecos gigantes de Olinda (PE) causou polêmica ontem entre os foliões, apesar de a protagonista da nudez parcial ter três metros e ser de papel e isopor. A "despeitada", como foi batizada a boneca, abriu o desfile que reuniu cerca de cem personagens. Foi a primeira vez que um "gigante" ficou quase sem roupas no Carnaval de Pernambuco. "Achei uma apelação, quebra o espírito do desfile", disse a corretora de seguros Flaviana Rondon. Mãe de dois filhos, ela afirmou que a nudez da boneca é "constrangedora" para as crianças e que "nudismo não tem nada a ver com Carnaval".
O professor Auriberto Dornelas discordou. "É a irreverência da festa, afinal, é só um boneco", afirmou. "Na televisão há coisas muito piores."
A curiosidade na concentração foi tanta que o artista plástico Silvio Botelho, criador da obra e organizador do desfile, cobriu os seios da boneca para evitar danos. Botelho, que lançou 11 personagens neste Carnaval, disse que a discussão não lhe incomodava. "Boneco não tem sexo", afirmou. Ele também quebrou uma tradição --a de animar os foliões só com orquestras de frevo. Botelho incluiu 60 batuqueiros de maracatu na folia. Os bonecos gigantes surgiram em Pernambuco em 1919, inspirados em figuras das festas religiosas européias da Idade Média.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Borat, o "Doidão" da moda


"Borat" recusa convite da Academia para apresentar o Oscar
O humorista britânico Sacha Baron Cohen, mais conhecido pelo personagem que interpreta no falso documentário "Borat", recusou o convite para apresentar a festa do Oscar 2007, que acontece no próximo domingo, em Los Angeles. Jennifer López, Jack Black, Anne Hathaway e Tobey Maguire estão na longa lista de apresentadores que passarão pelo palco da 79ª edição do Oscar.
A lista conta com a presença de Penélope Cruz, George Clooney, Daniel Craig e Nicole Kidman, que ajudarão a mestra de cerimônias Ellen Degeneres. (...)

Fonte: Folha Online (France Press)

Motel em Recife


Colaboração do meu amigo Roberto Solange.

Grazielli Massafera, a "Musa do Carnaval 2007" - Depois dessa caidinha então...


GRAZI SE DESEQUILIBRA NA AVENIDA
Atriz teria machucado o pé.
Na concentração, sandálias da musa arrebentaram.
A beldade Grazielli Massafera, que faz sucesso na novela Páginas da Vida, disse que se desequilibrou durante o desfile da Grande Rio, mas logo recebeu ajuda. Ela teria machucado o pé. Mas o susto não deixou a musa da Grande Rio se abater. Ela mostrou na passarela por que foi escolhida para brilhar à frente da bateria da escola.
Pouco antes de entrar na Avenida, as sandálias trançadas até o joelho da musa arrebentaram em plena concentração. Numa medida de urgência, foram usadas fitas de silicone transparentes para não atrapalhar o desfile da atriz.

Fonte: G1
Foto: Evelson de Freitas Texto: Cláudia Loureiro, do G1, no Rio

http://g1.globo.com/Carnaval2007/0,,AA1462966-8037-6493,00.html

"A Conquista da honra" e a importância de uma imagem



Vale a pena enfrentar as pipocas, os amendoins, as latinhas de coca, os celulares e as conversinhas paralelas. A comilança nos cinemas parece não ter mais limites; ainda devoro um frango a passarinho em plena sessão de domingo.

Clint Eastwood brilha mais uma vez. Eita véio porreta!

A sinopse do filme pra quem está por fora:

Fevereiro de 1945. Apesar da vitória anunciada dos aliados na Europa, a guerra no Pacífico prosseguia. Uma das mais importantes e sangrentas batalhas foi a pela posse da ilha de Iwo Jima, que gerou uma imagem-símbolo da guerra: cinco fuzileiros e um integrante do corpo médico da Marinha erguendo a bandeira dos Estados Unidos no monte Suribachi. Alguns destes homens morreram logo após este momento, sem jamais saber que foram imortalizados. Os demais permaneceram na frente de batalha com seus companheiros, que lutavam e morriam sem qualquer ostentação ou glória.

Tô com a Beth Carvalho e não abro


E, além de tudo, a Beth é botafoguense.

Charge: Aroeira
Fonte: O Dia

Adriane Galisteu e a nossa escola que nunca ganhou


Toda vez que vem o Carnaval eu lembro de uma figuraça que conheci quando "moleque" no Grajaú e que cantava um samba que dizia mais ou menos assim:

"Ambrósio se escreve com s de Claudionô, ardervorve, ardevorve Odete, ardevorve o porta-estandarte que nós te empresteste..."
E o refrão:
"A nossa escola nunca ganhou. Nunca ganhou, nunca ganhou, nunca ganhou".

Outro cantava assim: "Se chifre fosse flor, o Grajaú era um jardim, um jardim, um jardim...". E pedia: "De novo".

Good times!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Esse cara realizou o sonho de 9 entre 10 passageiros


Empresa aérea despede aeromoça que fez sexo com ator Ralph Fiennes no avião
A companhia aérea australiana Qantas despediu hoje uma de suas aeromoças por ter mantido relações sexuais com o ator britânico Ralph Fiennes no banheiro de um avião no mês passado, informou a imprensa local.
A companhia aérea anunciou a demissão uma semana após suspender o emprego e o salário de Lisa Robertson, de 38 anos, acusada por membros da tripulação de ter violado as normas internas ao entrar no banheiro do avião junto com Fiennes, no vôo que fazia a rota no dia 24 de janeiro entre Darwin e Mumbai (Índia).
Robertson inicialmente negou os fatos, mas este fim de semana reconheceu ao jornal britânico "The Mail" que manteve sim relações sexuais com o ator no banheiro do avião e depois em seu hotel na Índia.
Membros da tripulação tinham denunciado que a auxiliar de vôo manteve uma conversa com Fiennes quando o ator se sentou junto a ela durante seu tempo de descanso, no espaço destinado às aeromoças, e posteriormente foram juntos ao banheiro.

Fonte: UOL/Agência Efe

E ainda querem que ela seja inteligente! (Blog do PC no Carnaval)


A apresentadora do "Pañico na TV", Sabrina Sato, destaque da Gaviões da Fiel no sambódromo de São Paulo.
Fonte: Uol (Mastrangelo Reino/Folha Imagem)

Uma notícia picante


Fonte: O Globo

O pior do futebol: o típico caso em que os dois têm razão


Wandeko Luxemburgo X Marcelinho Carioca.

Terno caro não dá educação a ninguém. Religião também. Eita dupla!

O lixo do futebol - Atacando a gramática e a educação

Seleção de craques








Gostei muito desse site. Voltei lá e selecionei algumas pérolas.

www.desencannes.com.br

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo, eu bebo sim


Não me leve a mal, mr. President, hoje é Carnaval.

Fonte: Cid Benjamin

Não me levem a mal, hoje é Carnaval


Estarei de olho por aqui todos esses dias. Obrigado pela presença as quase 200 pessoas de ontem (apenas 22 do Rio; os cariocas e os meus alunos estão me devendo). Pra mim é um número incrível. Estou me sentindo o Asahi Shimbun (acho que é assim que se escreve. Mas estou de bermudas e com preguiça de checar, o que é errado). Um pra mim já estaria bom.
Muito obrigado.
pc

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Esses caras são do balacobaco


Confesso: acabei de conhecer o site desses putas publicitários na revista "Língua portuguesa". Vim correndo mostrar pra vocês.

Querem ver mais?
Cliquem: www.desencannes.com.br

Blog do pc também se mete na dos Publicitários.

Hoje é festa lá no PCC (As imagens da Band)

Quem é a cobra afinal?


Cobra engole marido no Paraguai, diz mulher; será!?
Uma mulher denunciou que seu marido foi devorado por uma cobra de dez metros na cidade paraguaia de Concepción. Mas a polícia local achou a história muito estranha e acha que pode ter um crime conjugal na história.

A refeição da "curiyú" teria acontecido quando a família subia o rio Paraguai de canoa. Segundo Maria Estela, o ofídio abocanhou sua cara-metade e comeu-a quase instantaneamente, assim como se fosse um lamen. O fato teria sido presenciado por ela, seus três filhos e dois funcionários de um sítio. Os camponeses teriam matado o réptil escamado logo em seguida, antes mesmo que ele pudesse jiboiar depois do lauto repasto. O corpo do marido teria sido recuperado, em pedaços. Mas a polícia, que é cobra nesses assuntos, está achando a história muito estranha. Eles cobraram da viúva que ela mostrasse os restos do corpo do marido, mas até agora os suspeitos, literalmente, mataram a cobra e NÃO mostraram nada - nem o pau, nem a própria cobra. Um policial disse que está achando que pode existir algum crime serpenteando na história. A tia Izildinha, que é cobra criada, também achou a história muito peçonhenta.

Fonte: UOL

Mulher morre atropelada pelo próprio carro em Brasília

Mulher morre atropelada ao tentar socorrer capivara
A mulher desceu do carro para ver uma capivara que estava no asfalto.
O acidente aconteceu na noite de quarta-feira e envolveu quatro carros.

Maria Lígia Macedo Dominique, de 53 anos, morreu na noite dessa quarta-feira (13) atropelada pelo próprio carro na ponte do Bragueto, que liga o Plano Piloto ao Lago Norte – área nobre de Brasília. Segundo a polícia militar, a mulher desceu do carro para ver uma capivara que estava morta no asfalto. Maria Lígia ligou o pisca alerta, mas como o trânsito na ponte é rápido, três veículos não conseguiram parar. A vítima morreu atropelada pelo próprio carro, depois que houve um engavetamento. Outro participante do acidente, Renato Martins Capapreta, de 20 anos, foi levado para o Hospital de Base com o braço quebrado e escoriações.

Fonte: G1

Agora é torcer pra Angelina Jolie vir ao Rio protestar também


SP: mulher fica nua em posto do INSS
Uma segurada do INSS resolveu tirar toda a roupa, ontem, em uma agência de Santo André, em São Paulo, em protesto contra atendimento. A mulher, que não teve o nome divulgado, revoltou-se por estar esperando desde as 9h15 por uma perícia médica, que havia marcado na segunda-feira. O INSS justificou a demora alegando que a beneficiária não tinha o cadastro atualizado. Orientada por funcionários para aguardar atualização dos dados pessoais, a mulher decidiu invadir a sala onde estava um dos peritos e foi contida por seguranças. Irritada, resolveu ficar nua na área de atendimento do posto. Uma ambulância foi chamada e a segurada foi encaminhada a um hospital.

Fonte: O Dia

O Banquete do Mendigo


SP: mendigo sem memória descobre que é vereador
A identidade de um catador de papel causou surpresa em Bauru (SP). Otávio Rocha apareceu na cidade há um mês sem lembrar de onde vinha e trazendo apenas um celular descarregado no bolso. Ele dormia nas ruas e comia graças à doação de moradores. Até que o dono de um bar teve a idéia de carregar a bateria do telefone, que não parou mais de tocar. Otávio Rocha é o terceiro vereador mais votado de Santa Bárbara do Oeste, a 200 km de Bauru. Antes de se eleger vereador, Otávio era catador de papel. Ele lembrou que foi assaltado na saída de um bingo, em janeiro, e que apanhou dos bandidos, o que pode ser uma explicação para a perda de memória.

Minha fonte: UOL

Artigo - Cultura Big Brother: é preciso eliminar o outro para vencer?

Luta entre o bem e o mal?
Paulo Cezar Guimaraes

(Publicado no Jornal de Debates - www.jornaldedebates.com.br)

É que nem aquele antigo anúncio da lâmina de barbear: o primeiro chorou por causa da boneca Maria Eugênia; o segundo era um "cowboy" em cima do muro; o terceiro tinha fama de 171, mas era perseguido na casa; a quarta era uma babá; o quinto um
homossexual assumido; a sexta uma humilde dona de casa e o sétimo... tchan, tchan, tchan, tchan...

Vai ser um bonzinho ou uma boazinha? Afinal, "Brasileiro é tão bonzinho", como diria aquela também antiga personagem da Kate Lyra, mulher americana do compositor Carlinhos Lyra.

Kleber Bambam, Rodrigo, Dhomini, Cida, Jean e Mara tinham, quase todos, o perfil dos "coitadinhos, pobrezinhos ou perseguidos" que muitos criticam, mas que grande parte das pessoas que assiste - e, principalmente, vota - no Big Brother Brasil escolhe como vencedores do programa. Que nem na Inglaterra, há poucos dias, quando a atriz indiana Shilpa Shetty, apesar de atacada pelo preconceito racial dos colegas da casa, venceu o programa com 63% dos votos dos ingleses, derrotando 13 concorrentes, depois de provocar a saída de um patrocinador.

No primeiro Big Brother Brasil, um dos grandes concorrentes do "dançarino" Kleber Bambam, que sonhava em ser Paquito da Xuxa e chegou a participar do programa do humorista Renato Aragão, foi o artista plástico Adriano, o Didi, que dizia pros
colegas que ia votar numa pessoa e na hora h mudava o voto, diante dos telespectadores. Chegou a trabalhar como "repórter" na televisão, mas nunca mais se ouviu falar dele. Bambam de vez em quando aparece em programas populares.

O BBB 2 ficou famoso pelo casalzinho romântico formado pelo "cozinheiro" Thyrso que amava a estudante Manuela, que tinha uma queda pelo Fabrício. A jogadora de futebol Tina deu uma de Júnior Baiano e baixou o sarrafo no pessoal da casa. Foi jogada pra escanteio. O vendedor Jefferson levou a vendedora Tarciana pra debaixo do edredon e ficou feliz com o prêmio de "Consolação". O "cowboy" Rodrigo, que já tinha ficado com a Thais, ficou na dele e levou a bolada de 500 mil.

A terceira visão do Big Brother foi agitada. Começou com a desistência de um participante que se encantou por uma miss casada, que perdeu cetro e coroa. Foi substituído por um carioca/teresopolitano cheio de tatuagens com nome de britânico e comportamento inverso. As chamadas "panelinhas" com combinação de voto se consolidaram nesse programa. Quem ganhou foi um assessor parlamentar, mineiro nascido em Goiás, com dois processos por agressão. Sobreviveu a quatro paredões em 10 e ficou com a "gostosa" Sabrina, que hoje participa do programa "Pânico na TV", mostrando seus "dotes" artísticos.

Dois "pobrinhos" disputaram a quarta edição de um dos programas mais agitados da série: a babá Cida e o contínuo Thiago. O programa tinha de tudo: um acusado de envolvimento com drogas, uma frentista que arrebentou o tímpano e o gosto dos telespectadores ao assassinar a gramática e a música "We are the world" (ou "Iarnuou", no inglês da moça); um lutador "moicano" cuja principal característica era dar pontapés num boneco, uma lutadora sarada e de voz grossa e uma argentina assanhada e de voz estridente. Ganhou a babá que ficou "viciada" em beber prosecco.

Quando todo mundo pensava que já tinha visto de tudo na edição anterior, surgiu o BBB 5. Um goleiro com mais de 2 metros de altura chorou, uma fofoqueira profissional foi eliminada com votação recorde, uma bailarina ficou gorda e, no dia da eliminação de um médico que comandava uma "tropa de choque" que combinava as votações, o Brasil comemorou como se fosse a vitória da seleção de futebol. Teve gente soltando fogos.

Uma nordestina gaiata chegou a participar de um programa de tv, mas nunca mais se ouviu falar dela. Quem ganhou foi um jornalista e professor gay assumido. Quem faz sucesso hoje é a loura brejeira Grazi, destaque na novela das 8, que começa às 9.

Outra "pobrezinha" ganhou o BBB 6 numa disputa com um pobrezinho gordinho. Tinha ainda um monge que não tomava banho e um galã que conquistou o coração da mais bela da casa, que virou "sonho de consumo" de um trapalhão que não lavava a cueca. Claro que a baiana Mara ficou com a grana. O gordinho Tinho ficou com o segundo lugar e até se ofereceu pra posar nu. Mas pelo jeito ninguém se interessou pelos "dotes" do simpático funcionário de um supermercado carioca. A pobrezinha motogirl ficou com fama de "leva-e-traz", em alusão à sua rofissão, seu nome e sua fama de fofoqueira.

"Falsa caipira", "duas caras", "pobre de araque". A sacoleira Íris, ou Siri, como é chamada pelos colegas de casa, parece ter comovido o público do programa, chorando e até ameaçando fazer uma greve de fome. Sobreviveu ao seu primeiro paredão e permaneceu na casa. E tudo indica que é uma das favoritas do programa. É "apadrinhada" por um dos concorrentes fortes (nos dois sentidos) e atacada pela maioria da casa. Do jeito que o telespectador gosta. Só não chega ao final se fizer uma besteira muito grande ou se alguém descobrir um "caseiro" ou um Roberto Jefferson no seu passado.

Afinal: o Big Brother Brasil é uma luta entre o "BEM" e o "MAL", como canta Paulo Ricardo no início do programa? É uma prova concreta de que pra vencer na vida é preciso enganar ou eliminar o outro? Ou, na realidade, é a confirmação de que o Pelé estava certo quando disse que brasileiro não sabia votar?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Eu só quero chocolate! Blog do PC Ciência:


Dieta aumenta desejo por chocolate, diz estudo
Uma dieta pode levar mulheres a um círculo vicioso de emoções negativas que, por sua vez, provoca o desejo por alimentos que estas mulheres estão tentando evitar - sendo que a vontade por chocolate é a mais forte de todas - segundo pesquisa da Universidade de Hertfordshire na Grã-Bretanha. (...)

Fonte: BBC Brasilhttp://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/02/070214_chocolatedietafn.shtml

Será que foram eles que pintaram o Incrível Hulk?


Município chinês pinta montanha de verde para fingir que fez reflorestamento
Pequim, 14 fev (EFE).- Um município do sul da China tomou uma decisão quase surrealista: para economizar o dinheiro e o esforço de reflorestar uma de suas montanhas, decidiu pintá-la de verde em vez de plantar árvores, denunciaram hoje vários jornais do país.
O incidente ocorreu na localidade de Fumin, onde funcionou durante sete anos uma pedreira que arrasou mil metros quadrados da encosta da montanha Laoshou.
Os moradores que vivem ao pé da montanha se queixavam do barulho e do pó que a pedreira produzia, por isso esta foi fechada no ano passado. Em julho de 2006, algumas pessoas foram ao local e pintaram o monte de verde metálico em 45 dias de trabalho.
O fato só veio à tona esta semana, em que fotos da montanha foram divulgadas por jornais de Yunnan, Hong Kong e Pequim, nos quais as casas parecem ter ao fundo, em vez de uma montanha, um cenário gigantesco de cinema de baixo custo. (...)

Fonte: UOL
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/02/14/ult1809u10645.jhtm


É cada notícia que pinta na Internet! Ah se Stanislaw Ponte Preta fosse vivo!

Cleópatra era uma baranga? Só faltava inventar essa


Moeda 32 a.C. mostra a rainha egípcia Cleópatra com queixo e nariz grandes, contrariando a imagem histórica de mulher bela que seduziu os imperadores romanos Júlio César e Marco Antônio.

Fonte: UOL

Eu não vejo o Big Brother


Eu não vejo o Big Brother, mas, pelo que me contaram, tem uma tal de Íris, a "Caipira", que vive sendo perseguida por um tal de Alberto, o "cowboy de araque" (não confundir com Iraque). Ela chora, diz que é pobre, é perseguida e não empresta a perseguida pro tal de Diego, o "Alemão", que aponta o chucrute pra assanhada de Nova Iguaçu.
Mas eu não vejo o Big Brother.

Aliás, ia passando pela sala, e a minha empregada, que vê o BBB, me mostrou esses mandamentos do "Cowboy de meia tigela" sobre a Siri:

"Os dez mandamentos do Cowboy (Alberto)"

1- Iris não pode demonstrar qualquer tipo de emoção;

2- Iris não pode cantar;

3- Iris não pode dançar;

4- Iris não pode usar biquini ou qualquer roupa mais decotada;

5- Iris não pode pedir leite condensado ou qualquer doce para a Bruna, ou para qualquer um da casa;

6- Iris não pode conversar com ninguém (especialmente com o Alemão e a Fani e principalmente com o Bial);

7- Iris não pode falar sobre sua vida;

8- Aliás, Iris não pode falar;

9- Iris não pode pentear o cabelo ou usar a flor azul na cabeça;

10- E Iris não pode votar em ninguém, a não nela mesma."

Por Arlete

Fonte: Globo.com

Mas lembrem-se: eu não vejo o Big Brother.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Extra! Extra, o Furo do Marcello: dando pra fotógrafo!


Meu amigo Marcello (com dois elles) manda e-mail indignado:
"Mestre PC, ainda há pouco, às 9h09 da manhã, estava andando do estacionamento da Praça XV para a Assembléia (onde fica meu escritório do RJ) quando escuto uma tremenda gritaria. Pega ladrão ! Ladrãããooooo! Fizeram um pequeno cerco. Eram uns 4 cidadãos. O cara corria e mudava de direção... Fomos 'tangendo a ema', até que, do nada, apareceu um PM com a pistola na cara do sujeito, que tratou de sentar rapidinho e entregar os pontos. Resultado: MENOR DE IDADE ! Vai dar em nada, mais uma vez ! ... e eu aproveitei para dar para repórter fotográfico. TAÍ A CARA DO SUJEITO!!! Sem vendas ou tarjas pretas nos olhos ! ESSE PERDEU. PELO MENOS POR ALGUMAS HORAS".

Entendo a indignação do Marcello. E entendo também a decisão dele de dar para repórter fotográfico. Até conheço alguns. Posso indicar pra ele. Para editor eu sei que ele dá, pois mandou a foto com tarja e tudo.
Esses meus amigos!!!


No Jornal de Debates (www.jornaldedebates.com.br): "A maioridade penal deve ser reduzida no Brasil?". PARTICIPE TAMBÉM.

Errado pra cachorro ou Eu não sou Waldick não


Teresópolis é a cidade dos cachorros - de outros bichos também. Quem conhece, sabe. É também a cidade do desmatamento, das favelas (de pobre e de ricos), do abandono do poder público, das empresas de ônibus mal administradas e de muitos jornais (muitos vinculados ao prefeito da hora).

Gore Vidal - Entrevista na Folha


Com Bush, perdemos a Constituição, diz Vidal
Seis anos de governo do republicano custaram aos EUA sua Carta Magna, o habeas corpus e os processos da lei, acredita pensador norte-americano
SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON


LOGO DEPOIS do ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001, a impressão de um estrangeiro que morasse nos EUA era de que, num país de 300 milhões de pessoas, apenas três (ou 0,0000 01% da população) mantinham distanciamento e senso crítico e buscavam razões que iam além de "eles odeiam nosso "way of life" em suas análises.
Uma delas era o escritor Gore Vidal, que, na época, foi banido da mídia e só não foi banido do país porque já passava mais tempo em sua casa na Costa Amalfitana, na Itália. Aos 81 anos, está de volta ao que chama de "regime cada vez mais totalitário", da "Junta Bush-Cheney". Problemas de saúde o impedem de andar, mas não de manter um discurso ácido, como comprovou a Folha na entrevista por e-mail com o autor.

FOLHA - Depois do 11 de Setembro, o quão solitário era ser o senhor, uma das três ou quatro vozes norte-americanas que ousaram dar opiniões contrárias às da "Junta Bush-Cheney", como o sr. os chama?
GORE VIDAL - Muitas vozes se levantaram contra as guerras do presidente depois do 11 de Setembro. O único momento em que me sinto solitário é quando percebo que a mídia controlada pelas grandes corporações tem negado o direito de crítica contra um regime cada vez mais totalitário. Mas, desde as eleições roubadas de 2000 [em que Al Gore, parente de Vidal, ganhou no voto popular, mas perdeu na Suprema Corte para George W. Bush], tenho falado para grupos cada vez maiores contra a junta Cheney-Bush.
FOLHA - Quase seis anos depois, o que mudou nos EUA?
VIDAL - Seis anos depois perdemos um dos presentes que os ingleses nos deram como despedida quando deixamos de ser uma colônia: a Carta Magna e, com ela, o habeas corpus e os processos devidos da lei. Mas, por mais que o nosso povo seja mal-educado, mal informado e lento, o governo Bush é atualmente apoiado por menos de 30% das pessoas. Ele já é, como eu previ, o presidente menos popular da nossa história.
FOLHA - Em 2002, muito antes de o presidente chegar ao nível em que chegou, o sr. escreveu: "Guardem minhas palavras, ele vai deixar a Casa Branca como o presidente menos querido da história". Como sabia?
VIDAL - Como as bruxas da Nova Inglaterra costumavam dizer: "By the pricking of my thumbs, something wicked this way comes" ["Pelo coçar de meus polegares, algo sinistro vem nessa direção", frase de "Macbeth", de Shakespeare].
FOLHA - Se Hillary Clinton for eleita em 2008 e reeleita quatro anos depois, os Estados Unidos terão passado 35 anos com Bushes e Clintons na Casa Branca. Depois disso, podem ainda ter Jeb Bush como candidato (ou Chelsea, ou uma das gêmeas Bush). O sr. acredita que seu país está se transformando em uma monarquia?
VIDAL - Os Estados Unidos, uma monarquia? Difícil... Mas eu posso ver uma espécie de Guarda Pretoriana sendo formada por gente com dinheiro, imperadores magnatas do petróleo -ou da cana de açúcar? Afinal, a grande conquista dos Bushes foi nos levar para muito longe da nossa Constituição e da Carta dos Direitos [Bill of Rights, as primeiras dez emendas da Constituição dos EUA]. E repúblicas que se perdem no caminho muito raramente se recuperam por completo.
FOLHA - O ano de 2007 vai marcar o 40º aniversário de "Washington, D.C.", o primeiro volume da sua série "Crônicas Americanas", e o 20º aniversário de "Império", talvez o livro mais importante entre os de sua autoria. Daqui a 40 anos, o que o sr. imagina que terá sobrevivido desse império?
VIDAL - Impérios que acabam com todo o seu dinheiro e com os seus soldados deixam muito pouca herança...
FOLHA - A propósito, como os EUA que o receberam de volta em 2003 são diferentes do país que o sr. havia deixado décadas atrás?
VIDAL - Eu não fui embora dos Estados Unidos, isso é um erro de percepção. Nunca abri mão de minha cidadania, por exemplo. Há 40 anos tenho a mesma casa em Hollywood Hills e, nesses mesmos 40 anos, também mantive uma casa no sul da Itália, que agora vendi porque sou muito preguiçoso. E também por conta da minha dificuldade em andar.
FOLHA - No final do recém-lançado segundo volume de suas memórias, "Point to Point Navigation", o sr. sugere que o presidente John F.Kennedy teria sido assassinado pela Máfia. Por que reabrir esse caso?
VIDAL - Por que reabrir o caso? E por que deixá-lo trancado? Dois historiadores muito respeitados gastaram décadas de suas vidas registrando coisas que o governo não queria que o povo soubesse. No processo dessa descoberta, me inspirei a explicar a ironia para leitores que não têm a menor familiaridade com esse recurso retórico: é aparentemente um fato que, enquanto os irmãos Kennedy usavam elementos da Máfia para armar o assassinato de Fidel Castro, outros elementos da Máfia conspiraram e foram bem-sucedidos no assassinato do presidente Kennedy. E, no meio dessa confusão, Fidel Castro sobreviveu.
FOLHA - O relato da morte de Howard Auster, seu companheiro dos últimos 50 anos, já foi descrito pela crítica como "o mais selvagem e pungente da morte de um companheiro que alguém provavelmente lerá na vida". Ao mesmo tempo, é sem floreios. Como foi reviver aquele momento quando teve de escrever a respeito dele?
VIDAL - Selvagem? Obviamente minhas citações de Montaigne se perderam. Eu apenas aceitei suas sugestões [o ensaísta francês exortava os escritores a descrever o que viam, não o que sentiam], o que geralmente é algo bom a se fazer.
FOLHA - O sr. foi candidato democrata ao Congresso pelo Estado de Nova York e ao Senado pela Califórnia. Agora que o partido está no poder novamente no Legislativo, consideraria se candidatar de novo?
VIDAL - Claro que não. Tudo depende de levantar fundos para a campanha, o que eu jamais poderia fazer.
FOLHA - O sr. foi conselheiro de Federico Fellini, fez amizade com Tennessee Williams, participou de um episódio do desenho animado "Os Simpsons" e foi entrevistado por Ali G, outro personagem do ator de Borat. Como consegue transitar dessa maneira pela alta cultura e pela cultura popular?
VIDAL - O professor Marcie Frank tem um interessante estudo em que sugere como eu faço isso. Chama-se "Como Ser Um Intelectual na Era da TV -As Lições de Vidal".
FOLHA - A nova "grande ameaça vermelha" da América Latina é o presidente Hugo Chávez, segundo os republicanos mais radicais. Qual a sua opinião sobre o venezuelano?
VIDAL - Acho Chávez um cínico fabuloso.
FOLHA - E o que o sr. acha que que vai acontecer com Cuba depois da morte de Fidel Castro?
VIDAL - Chávez é um herdeiro que honra a revolução iniciada por Castro.
FOLHA - O sr. viajou ao Brasil pelo menos uma vez, em 1987. Lembra-se do episódio?
VIDAL - Claro, me lembro com muito prazer. Como o malicioso general De Gaulle uma vez disse, o Brasil é a grande nação do futuro, e sempre será.
FOLHA - Para terminar, como enxerga o governo Lula?
VIDAL - Digamos que não estou a par do Lula.

BOX 1
Soberba acirra ódio dos rivais conservadores


Modéstia e correção política. Eis duas qualidades que passam longe de Gore Vidal e de seus textos. Como o próprio já disse, "Vivi dois terços do último século e quase um terço da história norte-americana. Sei do que falo." Se a experiência e as amizades realmente dão peso às suas opiniões políticas, a soberba acirra ainda mais o ódio que ele desperta nos setores mais conservadores da vida americana.
O fato é que, com o lingüista Noam Chomsky e a ensaísta Susan Sontag, morta em 2004, Vidal foi um dos únicos pensadores liberais a ousar vir a público para questionar a política externa norte-americana pós 11 de Setembro, período em que um editor chegou a declarar que "a ironia está morta" e que o então porta-voz da Casa Branca advertiu os jornalistas a terem "cuidado com o que escreviam".
Vidal desrespeitou as duas assertivas, especialmente nos textos das coletâneas "Perpetual War for Perpetual Peace or How We Came To Be So Hated" (Guerra Perpétua para Paz Perpétua ou Como nos Tornamos Tão Odiados, 2002), "Dreaming War -Blood For Oil and the Cheney-Bush Junta" (Sonhando com a Guerra -Sangue por Petróleo e a Junta Cheney-Bush, 2002) e "Imperial America - Reflections on the United States of Amnesia" (América Imperial - Reflexões sobre os Estados Unidos da Amnésia, 2004).
O mesmo espírito está na segunda e última parte de suas memórias, que acabam de ser lançadas nos EUA. Em "Point to Point Navigation", há um desfilar de nomes que fizeram a história norte-americana nas últimas décadas, principalmente na política, mas também em Hollywood, nas letras, nas artes e, em menor medida, no empresariado.
O nome, navegação de cabotagem, em português, ele tirou desse trabalho que realizou quando jovem -quando teve sua primeira paixão fulminante, por um jovem marinheiro que depois morreria na Segunda Guerra Mundial. A homossexualidade de Vidal, aparece tanto aqui quanto em "Palimpsesto", a primeira parte das memórias, de 1995. Quando indagado por um repórter sobre quando havia "saído do armário", respondeu: "Nunca estive no armário". (SD)

BOX 2
ISSO É GORE VIDAL
Nome completo: Eugene Luther Gore Vidal

Nascimento: 3 de outubro de 1925, em West Point, NY

Árvore genealógica política: neto do senador Thomas P. Gore, enteado do padrasto de Jacqueline Kennedy Onassis, primo distante do ex-vice-presidente e candidato à presidência Al Gore

Livros recentes: "Point to Point Navigation", segunda parte de suas memórias, ainda inédito no Brasil, e "The Last Empire", lançado em 2001 e que chega ao Brasil em 2007 pela Rocco

Principais livros: a série de ficção política "Crônicas Americanas", que tem, entre outros, "Império" (1987)

Fonte: Folha de S. Paulo (12/02/2007)

Vale a pena ler o que pensa o Gore Vidal.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Dica de leitura: "Caros Amigos" nas bancas

E se a Placar estiver certa?


Ainda faltam 111 gols para o milésimo de Romário
Placar faz um novo cálculo e mostra que as contas do Baixinho não são muito precisas. Os três gols marcados contra o Volta Redonda, no domingo, deixaram Romário a apenas dez gols do milésimo, sua grande obsessão atualmente. Os números são do próprio ‘Baixinho’, que leva em conta toda e qualquer partida, mesmo antes de se profissionalizar. A revista Placar resolveu checar a estatística e constatou que a conta é um pouco diferente. Faltariam, na verdade, 111 gols para a marca milenar.
Há uma ‘pequena’ diferença de 101 gols entre a lista dele e a de Placar. Entre tantas comemorações, algumas aconteceram em jogos amadores, outras foram em jogos não-oficiais e algumas, ao que parece, sequer existiram.

Fonte: revista Placar
http://placar.abril.com.br/novo/includes/clubes/vasco/022007/022007_442779.shtml

Tô torcendo pro Alemão


Que me desculpem os "intelectuais", mas eu vejo BBB sim. E daí? Alguém vai encarar? E amanhã, dia de paredão, vou torcer pro Alemão. Esse cara jogou pacas na época do Botafogo e fez sucesso no Nápoli, na época do Maradona.
Tô com o Alemão e suas duas mulheres.